Filatelia é o estudo e o colecionismo de selos postais e materiais
relacionados. A filatelia tem várias áreas de estudo, a saber: filatelia
tradicional, história postal, pré-filatelia, marcofilia, inteiros postais,
filatelia temática, aerofilatelia, astrofilatelia, maximafilia, filatelia
juvenil, literatura filatélica, selos fiscais, classe aberta e um quadro.
O objetivo deste hobby é selecionar selos para compor uma coleção, que
pode ser geral ou temática. Existem coleções que além dos selos possui
informações sobre o tema, parâmetro utilizado por muitas pessoas nas coleções
temáticas.
Enquanto entre as coleções gerais, pode-se dizer que se dividem em
mundo e país. É frequente encontrar coleções com apenas selos de um país, assim
como de qualquer lugar do mundo. Quando não seguem nenhum critério este tipo de
coleção é usual entre iniciantes.
Apesar de diferenças entre os vários tipos de coleções, além do que
foi dito, um único ideal une os filatelistas de todo o mundo: a vontade de
conhecer mais sobre um lugar, objeto, pessoa, país, etc. É o conhecimento que
estimula os filatelistas a continuar com seu hobby apesar da diminuição das
correspondências via Correios.
Uma coleção de selos pode ser um hobby ou até mesmo um investimento.
Se você deseja entrar nesse mundo, separamos sete passos que vão facilitar a
sua jornada filatélica:
1. O primeiro passo é, claro, adquirir itens. Revire as
correspondências da sua casa e retire os selos dos envelopes. Peça ajuda aos
familiares, colegas, amigos… Pode ser que a Tia Zefinha tenha uma caixa de
sapatos cheia de cartas antigas, já pensou? Outras fontes fáceis são os
Correios e a internet, onde você achará pessoas que compartilham o mesmo
interesse – e elas gostarão de ajudá-lo porque também são apaixonadas por isso!
2. Não tenha preconceitos. Aceite selos de todos os formatos, anos,
nacionalidades… É a fase da recepção e você pode ainda não saber como vai
conduzir sua coleção.
3. Aprenda a cuidar dos selos. É importante adquirir ferramentas de
filatelia, como pinça, lupa e classificador, além de buscar informações específicas
– como retirar os selos dos envelopes e o modo certo de guardá-los, por
exemplo. Tudo para evitar os danos e deixar a sua coleção sempre intacta.
4. Com uma boa quantidade de selos e o crescente gosto pelo assunto,
começa a fase da classificação temática. Há pessoas que os reúnem por países,
por ano, por formato, por personagem… Há uma infinidade de temas, deixe sua
imaginação fluir.
5. Troque selos. À medida que a sua coleção vai aumentando e você vai
conseguindo itens, é natural que apareçam alguns duplicados. Também é possível
que alguns deles não sejam interessantes para a temática que você escolheu. É
hora de intensificar o contato com outros colecionadores, negociar trocas,
compras e vendas.
6. Estude. Busque livros sobre filatelia, grupos e sites, como nosso
especial. Isso ajudará a entender o mundo no qual você está entrando. Assim,
você não se sentirá deslocado nos debates com os veteranos. Essa fase também é
importante para conhecer o valor monetário de alguns selos e perceber que
alguns valem mais do que outros. Lembre-se que há selos que custam milhões.
7. Algumas pessoas vão achar bobagem a sua fissura pelo assunto. Eles
não vão entender o tempo que você gasta tentando remover o selo da carta que a
Tia Zefinha recebeu nos anos 40. Alguém pode até falar para você desistir. Por
isso, o último e principal passo para ser um exímio colecionador de selos é
gostar do que se faz. Só você sabe o quanto pode aprender e se divertir com a
sua coleção.